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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Viagem no Tempo

Conheça os rituais antigos de pós-morte em algumas sociedades ao redor do mundo:


Sociedade Hindu

Os hindus é praticam a incineração crematória, onde as cinzas são lançadas ao vento ou nas águas dos rios. A incineração significa para os hindus a destruição integral da sua existência, deixando o indivíduo livre de todos os seus pecados. Para eles a morte é uma via de acesso ao absoluto, ao eterno e à paz original.

Sociedade Grega

Os antigos gregos praticavam a incineração e guardavam as cinzas como uma homenagem a memória do morto.  Para eles a cremação significava o sacrifício de tudo o que era mortal e findável, e preparava a passagem dos mortos para uma outra condição de existência, a condição social de mortos. Os mortos eram divididos em duas categorias: a regular, que enterrava os cidadãos comuns em valas coletivas e a pira crematória, destinada aos heróis.

Tribo Kaingang

Os Kaingang acreditam que o morto vive mais de uma vida depois que morre e que se transforma num mosquito ou numa formiga preta. Entre os meses de abril e junho realiza-se um rito para que o morto vá embora, sinalizado através de um ramo colocado sobre o túmulo durante uma tarde. O ritual Kaingang divide-se em três etapas: sepultamento -em que se separa dos vivos, transição – em que se afasta dos vivos, e incorporação – quando está no mundo dos mortos e o espírito é definitivamente afugentado da aldeia. 

Sociedade Islâmica

O funeral ocorre assim que a morte é constatada e o corpo é coberto dos pés à cabeça e perfumado com cânfora. O corpo é colocado no caixão com seu lado direito apoiado no fundo e com o rosto voltado para Meca. Durante a cerimônia alguns versos do Alcorão são recitados ao fechar da cova. 

Sociedade Egípcia

Os egípcios acreditavam na vida após a morte desde que o corpo da pessoa falecida se mantivesse intacto. Por esse motivo criaram o ritual de mumificação, visando uma maneira de manter o corpo para gozar dos prazeres da morte em outro mundo. Após a morte o corpo era esvaziado, desidratado e em seguido embalsamado e envolvido em faixas de tecido de linho.  As vísceras eram colocadas separadamente em quatro recipientes e o coração substituído por algum objeto. O sepultamento variava conforme a posição social do indivíduo e sua riqueza, e somente os faraós eram enterrados nas pirâmides.

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