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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Funerária Recanto Verde á sua inteira disposição



Tragédia! Morre Eduardo Campos em acidente aéreo em Santos (SP)


Jato Cesna, prefixo PR-AFA, cai na área urbana de Santos, no litoral paulista, por volta das 10h15; campanha do presidenciável Eduardo Campos já confirmava, às 12h30, que aparelho deveria trazer candidato à bordo; repórter da Rede Bandeirantes encontra material de campanha eleitoral de Campos entre os destroços; Marina Silva não estava na aeronave; candidato do PSB era esperado para compromisso a partir da Base Aérea do Guarujá; ele estava no Rio de Janeiro ontem, de onde o aparelho decolou; candidato a vice-governador, Marcio França, que esperava o presidenciável, afirmou ter feito último contato com ele às 9 horas da manhã; perícia isola e verifica área atingida por queda da aeronave; FAB informou que aeronave destruída fez o mesmo trajeto que estava estabelecido para o aparelho que carregava Campos; candidata a vice Marina Silva também poderia estar à bordo; às 12h27, não havia informações oficiais sobre nomes dos passageiros 247 – Está confirmada a presença do candidato a presidente pelo PSB, Eduardo Campos, no jato que caiu por volta de 10 horas desta manhã, em Santos, no litoral paulista. O prefixo da aeronave é o mesmo da alugada pela campanha do presidenciável e não se consegue contato com Eduardo Campos desde as 9 horas. O acidente deixou dois mortos e ao menos dez feridos até o momento.

A aeronave caiu em uma casa, ao lado de uma academia, na cidade litorânea. A aeronáutica confirmou que a aeronave era um jato particular, que saiu do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e voava rumo ao Guarujá. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), cancelou a agenda na capital por conta do acidente e voou para Santos. A suspeita é de que a causa do acidente tenha sido o mau tempo. O candidato cumpriria agenda hoje no Guarujá.

Abaixo, a agenda do candidato previa os seguintes compromissos na região:

10h30 às 11h30 – Concede entrevista na Praia do Mercado e faz curta volta de catraia (centenário meio de transporte na região portuária)

12h às 14h – Participa do Santos Export – Fórum Internacional para a Expansão do Porto de Santos, no Hotel Sofitel Jequitimar, no Guarujá

Das 14h30 às 15h – Concede entrevista à TV Band Santos

TODDYNHO ESTÁ CONTAMINADO POR BACTÉRIA


Um dos achocolatados mais consumidos no País, principalmente por crianças, está contaminado. Segundo a empresa Pepsico, fabricante do Toddynho, 8 mil unidades do produto, do lote fabricado no dia 2 de junho e com validade até 29 de novembro, estão contaminadas com a bactéria Bacillus, responsável por causar intoxicação alimentar, cujos sintomas são enjoo, vômitos e diarreia.

O bacilo, que se desenvolve devido ao resfriamento inadequado do produto, foi detectado em análises químicas realizadas pela empresa. A retirada da bebida foi cogitada após dois consumidores do Rio Grande do Sul  relatarem, há duas semanas, alterações no sabor do achocolatado e problemas de saúde após o consumo.

A Pepsi admitu alteração nos padrões de controle de qualidade e erro na distribuição do lote, que estava bloqueado no centro de distribuição.

Embora o lote represente menos de 0,5% do que é comercializado mensalmente no estado, é importante ficar atento à embalagem: tanto a empresa quanto a vigilância sanitária de Porto Alegre frisam que a leva GRU L 15 não deve ser consumida.

Os clientes que adquiriram esse lote  devem entrar em contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) da Pepsi para a substituição da bebida, sem custo. O contato também pode ser feito pelo telefone 0800 703 2222 ou pelo e-mail sactoddynho@pepsico.com. O horário de atendimento telefônico é das 8h às 20h, de segunda a sexta, e das 8h às 14h aos sábados.

Esse não é o primeiro caso de contaminação do produto. Em 2011, 80 mil unidades de Toddynho foram recolhidas dos supermercados por causa da presença de detergente na composição da bebida, fabricada em Guarulhos (SP) e distribuída no Rio Grande do Sul. Na época, 32 ocorrências de intoxicação foram notificadas.


CÂNCER DE PÊNIS


Câncer de pênis é um tumor maligno pouco frequente que se desenvolve, em geral, a partir dos 40, 50 anos.

Fatores de risco

São fatores de risco:

1) fimose que impede a exposição da glande (cabeça do pênis) por causa do estreitamento do prepúcio (a pele que reveste a glande);

2) acúmulo de esmegma (secreção branca resultante da descamação celular);

3) higiene local precária;

4) falta de informação;

5) má situação socioeconômica e educacional das pessoas, em geral moradoras das regiões mais carentes.

Dados epidemiológicos revelam que a infecção pelo HPV (papilomavírus humano, principalmente pelos tipos 16 e 18), pode estar entre as causas do câncer de pênis.

Segundo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia, embora grande número de casos tratados de câncer de pênis esteja concentradoem São Paulo, a maioria dos pacientes veio dos estados do Norte e Nordeste.

Sintomas

O sintoma mais comum é o aparecimento de uma ferida avermelhada, que não cicatriza, ou de um pequeno nódulo, na glande, no prepúcio ou no corpo do pênis. Inicialmente, essas lesões podem não doer, o que retarda o diagnóstico.

Outros sintomas são manchas esbranquiçadas ou perda de pigmentação na glande, presença de esmegma com cheiro forte e de gânglios inguinais inchados na virilha.

Placas vermelho-vivo, bem delimitadas são típicas da eritroplasia de Queyrat e podem ser consideradas lesões pré-malignas que evoluirão para câncer de pênis, se não forem devidamente diagnosticadas e tratadas.

Diagnóstico

O exame clínico e o resultado da biópsia são elementos fundamentais para o diagnóstico de um tumor maligno no pênis.  Quanto mais precocemente ele for feito, melhor será a resposta ao tratamento. O problema é que, por falta de informação ou constrangimento, muitos homens demoram para procurar atendimento médico, quando notam alguma alteração no pênis e deixam de tratar uma doença que pode ter cura.

 Prevenção

A prevenção do câncer de pênis está diretamente associada a três princípios básicos:

1) higiene diária com água e sabão, especialmente na hora do banho e depois das relações sexuais;

2) cirurgia de fimose, quando a pele do prepúcio inviabiliza a exposição da glande e a higiene adequada da região;

3) uso de preservativos nas relações sexuais.

Tratamento

O esquema de tratamento do câncer de pênis é diretamente determinado pela gravidade e extensão da doença. Nas lesões iniciais, o tumor e uma pequena parte dos tecidos ao redor podem ser removidos cirurgicamente ou por ressecção a laser. A preocupação é sempre preservar a maior quantidade possível do tecido peniano, de forma a manter as funções sexuais e urinárias.

A remoção completa do pênis e dos gânglios inguinais só é indicada nas fases mais avançadas da doença.

Recomendações

* Ensine as crianças, desde pequenas, a maneira adequada de fazer a higiene intima todos os dias;

* Saiba que a cirurgia de fimose, ou circuncisão, para remover a pele do prepúcio que impede a exposição da glande e dificulta a higiene do local é simples e não requer internação hospitalar. Homens circuncidados estão mais protegidos contra o câncer de pênis;

* Não se descuide. O autoexame do pênis e das áreas ao redor é um passo importante para localizar lesões iniciais, fazer os diagnóstico e introduzir o tratamento;

* Use camisinha nas relações sexuais;

* Não adie a visita ao médico se notar qualquer alteração no pênis.

HEPATOLOGISTAS EXIGEM INCLUSÃO DE MEDICAMENTO NO ROL DO SUS


“Queremos saber: quando o Interferon Free vai chegar ao Brasil? Temos pacientes com pouco tempo de vida que precisam desse medicamento.” A frase, que permaneceu anônima e com tom de cobrança, ecoou pelo salão principal onde era realizado o 18º Hepatologia do Milênio, evento internacional sobre hepatites, e foi direcionada ao infectologista Marcelo Naveira, que subiu ao palco para representar o departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde.

A cobrança não foi isolada. Centenas de médicos, que passaram três dias (de 23 a 25 de julho) em Salvador, Bahia, acompanhando aulas de grandes especialistas da hepatologia mundial sobre tratamento e diagnóstico da doença, compartilhavam a preocupação. Não é para menos: o medicamento é considerado por muitos uma revolução no tratamento da hepatite C, uma vez que não é injetável e não contém interferon — proteína animal presente nas células e responsável por defender o organismo de vírus e bactéria.

Embora essa proteína seja importante no tratamento da hepatite viral, o uso contínuo pode causar efeitos colaterais muito desagradáveis, que vão desde calafrios até perda de audição. Já o novo tratamento tem a mesma ação antiviral, mas com tecnologia baseada na inibição da polimerase, que impede a duplicação celular do vírus. Sem contar que a terapia dura três meses, enquanto com as demais drogas pode chegar a um ano.

LEGALIZAÇÃO DA MACONHA


Em duas colunas anteriores, mostramos que os efeitos adversos da maconha não são poucos nem desprezíveis e que o componente psicoativo da planta pertence à classe dos canabinoides, substâncias dotadas de diversas propriedades medicinais.

Falamos das evidências de que fumar maconha pode causar dependência química – embora menos intensa do que a da nicotina, da cocaína ou dos benzodiazepínicos, que mulheres e homens de respeito tomam para dormir.

No final, dissemos que o inegável interesse medicinal dos canabinoides não é justificativa para a legalização da droga, já que a imensa maioria dos usuários o faz com finalidade recreativa. Acho que a maconha deve ser legalizada por outras razões. A principal delas é o fracasso retumbante da política de “guerra às drogas”.

De acordo com o II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD), realizado em 2012 pelo grupo do Dr. Ronaldo Laranjeira, da Unifesp, cerca de 7% dos brasileiros entre 18 e 59 anos já fumaram maconha. Descontados os menores de idade, seriam 7,8 milhões de pessoas. Perto de 3,4 milhões haviam usado no ano anterior.

Como se trata de droga ilegal, poderíamos considerá-los criminosos, portanto passíveis de prisão. Quantas cadeias seriam necessárias? Quem aceitaria ver o filho numa jaula superlotada, porque foi pego com um baseado?

Legalizar, entretanto, não é empreitada corriqueira, como atestam as experiências do Colorado, Washington, Holanda e Uruguai.

Quem ficaria encarregado da produção e comercialização, o Estado ou a iniciativa privada?

Fundaríamos a Maconhabrás e colocaríamos fora da lei as plantações particulares? Seriam autorizados cultivos para consumo pessoal? Há amparo jurídico para reprimir a produção doméstica de uma droga legal? Por acaso é crime plantar fumo no jardim ou destilar cachaça em casa para uso próprio?

Quantos pés cada um teria direito de cultivar? E aqueles que ultrapassassem a cota, seriam obrigados a incinerar o excesso ou iriam para a cadeia? Quem fiscalizaria de casa em casa?

A que preço a droga seria vendida? Se custar caro, o tráfico leva vantagem; se for barata, estimula o consumo. Como controlar a quantidade permitida para cada comprador?

E os pontos de venda? Farmácias como no Uruguai, coffee shops como na Holanda, lojas especializadas ou nossas padarias que já comercializam álcool e cigarros?

Se a iniciativa privada estiver envolvida em qualquer fase do processo, como impedir o marketing para aumentar as vendas? A experiência com o álcool e o fumo mostra que deixar drogas legais nas mãos de particulares resulta em milhões de dependentes.

São tantas as dificuldades, que fica muito mais fácil proibir.

Tudo bem, se as consequências não fossem tão nefastas. A que levou a famigerada política de guerra às drogas, senão à violência urbana, crime organizado, corrupção generalizada, marginalização dos mais pobres, cadeias abarrotadas e disseminação do consumo?

Legalizar não significa liberar geral. É possível criar leis e estabelecer regras que protejam os adolescentes, disciplinem o uso e permitam oferecer assistência aos interessados em livrar-se da dependência.

O dinheiro gasto na repressão seria mais útil em campanhas educativas  para explicar às crianças que drogas psicoativas fazem mal, prejudicam o aprendizado, isolam o usuário, tumultuam a vida familiar e  causam dependência química escravizadora.

Nos anos 1960, mais de 60% dos adultos brasileiros fumavam cigarro. Hoje, são 15% a 17%, números que não param de cair, porque estamos aprendendo a lidar com a dependência de nicotina, a esclarecer a população a respeito dos malefícios do fumo e a criar regras de convívio social com os fumantes.

Embora os efeitos adversos do tabagismo sejam mais trágicos do que os da maconha, algum cidadão de bom senso proporia colocarmos o cigarro na ilegalidade?

Manter a ilusão de que a questão da maconha será resolvida pela repressão policial, é fechar os olhos à realidade, é adotar a estratégia dos avestruzes.

É insensato insistirmos ad eternum num erro que traz consequências tão devastadoras, só por medo de cometer outros.


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Como Embalsamar

Parte 1 de 5: Preparando o Corpo


1. Coloque o corpo virado para cima. Se ele ficar de lado, a gravidade irá puxar o sangue para as partes mais baixas do corpo, especialmente o sangue do rosto. Com isso, as feições podem ficar descoloridas e inchadas, tornando mais complicada a criação de uma aparência mais vívida para exibição.

2. Remova qualquer peça de roupa que a pessoa esteja vestindo. Você vai precisar vasculhar a pele à procura de sinais de que o processo de embalsamento está funcionando. Portanto, o corpo deverá ficar descoberto durante o procedimento. Remova também quaisquer agulhas ou cateteres.

Tipicamente, você terá que catalogar qualquer propriedade encontrada na pessoa, bem como qualquer corte, contusão ou qualquer descolamento. Registre tudo no relatório de embalsamamento, que também será utilizado para documentar o procedimento e os agentes químicos utilizados. O relatório funcionará como uma medida de segurança para o caso de a família querer processar a funerária por qualquer motivo.

Sempre respeite o corpo. Use um lençol ou toalha para cobrir a genitália, e não largue ferramentas sobre ela quando estiver trabalhando. Assuma que a família pode aparecer a qualquer momento.

3. Desinfete a boca, os olhos, o nariz e outros orifícios. São empregados desinfetantes poderosos para limpar estas áreas, por dentro e por fora.

Inspecione o falecido pra determinar o tipo de fluído que será necessário. Alguns embalsamadores usarão esta oportunidade para misturar todo o fluído que irão usar no procedimento. Portanto, apronte-o. Uma boa taxa de diluição é de 480 gramas do fluído para 7,5 litros de água.

4. Apare os pelos do corpo. Tipicamente, o rosto é barbeado nesta etapa, da mesma forma que você se barbearia. Os homens geralmente são sempre barbeados, embora mulheres e crianças também possam necessitar de que sejam removidos pelos perdidos e barbas ralas.

5. Quebre o rigor mortis aplicando uma massagem ao corpo. Massageie os maiores grupos de músculos para aliviar a tensão e soltar juntas endurecidas. Se os músculos forem esticados irão aumentar a pressão vascular, o que irá distribuir o fluído embalsamador aonde for necessário.


Parte 2 de 5: Trabalhando nas Feições

1. Feche os olhos. Tenha muito cuidado ao mexer nos olhos. Tipicamente, as pálpebras tendem a murchar nas órbitas. Para contornar isso é usado um pequeno pedaço de algodão, posto entre a pálpebra e o olho. Em alguns casos, uma tampa plástica para olhos é utilizada.

As pálpebras nunca são costuradas, mas podem ser coladas em alguns casos.

As feições devem ser trabalhadas antes da introdução do fluído embalsamador, porque ele irá deixar o corpo bem rígido, dificultando o trabalho.

2. Feche a boca e posicione-a de forma natural. Dois métodos são usados para a boca.

Algumas vezes, a boca é fechada e costurada com linha de sutura, passando para isso uma agulha curvada por baixo das gengivas e levando-a até o septo. Evite amarrar a linha muito apertado, para dar à mandíbula uma aparência natural.[1]

Uma pistola injetora também é comumente usada, em conjunto com uma forma bucal. Similar a um protetor ou a uma prótese, a forma bucal irá segurar as mandíbulas juntas de acordo com sua mordida e alinhamento naturais. Este método possui menos chance de dar errado.

3. Hidrate as feições. Uma pequena quantidade de creme deve ser usada nas pálpebras e nos lábios para evitar que ressequem, dando uma aparência mais natural e vívida.


Parte 3 de 5: Embalsamando as Artérias

1. Escolha a área para a incisão. As artérias são embalsamadas introduzindo fluído embalsamador (uma mistura de formol, água e outros compostos químicos) em uma artéria ao mesmo tempo em que o sangue é drenado de uma veia próxima ou do coração. São necessários cerca de 7,5 litros de fluído para embalsamar um corpo normal.[2]

Em homens, a incisão é feita perto da base do músculo esternocleidomastóideo e da clavícula. Em mulheres ou pessoas mais jovens, a artéria femoral é uma escolha comum.

2. Faça sua incisão. Limpe a superfície da veia, crie um ponto de entrada e insira o tubo de drenagem em direção ao coração. Amarre uma ligadura na parte inferior do tubo.

Faça o mesmo para a artéria, exceto que você deverá inserir a cânula ao invés do tubo de drenagem. Coloque o fórceps da cânula na artéria. Use o pequeno fórceps para travar a parte superior da artéria e restringir o fluxo.

3. Ligue sua máquina embalsamadora e distribua o fluído. Enquanto ocorre o embalsamamento, lave o corpo com um bom sabonete antibacteriano/antigermicida e cheque a drenagem enquanto massageia os membros para empurrar o sangue para fora e a solução embalsamadora para dentro.

Quando o fluído entra nas artérias, pressão é criada nas veias. Isso significa que o fluído está se movendo por todo o corpo. Você notará que as veias irão meio que pulsar. Abra o tubo de drenagem jugular periodicamente para permitir que o sangue escape e alivie a pressão.

4. Diminua lentamente a pressão. Quando faltarem apenas 20% da solução, desligue a máquina e reverta a cânula para o outro lado da artéria que você optou por injetar. Isso irá embalsamar a parte que foi bloqueada pela cânula anteriormente. Certifique-se de abaixar a pressão, pois o fluído precisa percorrer uma curta distância e você não vai querer esbugalhar os olhos.

No caso da femoral, será embalsamada a parte inferior da perna. No caso da corriqueira carótida direita, será embalsamado o lado direito da cabeça.

5. Finalize. Quando estiver satisfeito com o embalsamamento, ou o fluído tiver acabado, desligue a máquina, remova a cânula e feche as veias e artérias que você utilizou. Suture as incisões. Use pó selador para garantir que não há vazamentos.


Parte 4 de 5: Embalsamando as Cavidades

1. Use um trocarte para aspirar os órgãos. Agora que as artérias estão limpas, você precisa limpar o interior dos órgãos antes que bactérias e gases se acumulem e fluídos em excesso escapem pelo nariz ou pela boca.

2. Aspire a cavidade torácica. Insira o trocarte 5 centímetros para a direita e 5 centímetros acima do umbigo. Limpe os órgãos ocos, como o estômago, o pâncreas e o intestino delgado.

3. Aspire a cavidade inferior. Remova o trocarte, vire-o e insira-o na parte inferior do corpo, aspirando o conteúdo do intestino grosso, da bexiga e, no caso de mulheres, do útero. O ânus e a vagina são às vezes preenchidos com algodão para evitar infiltração.

4. Injete fluído para cavidades no tronco. O fluído para cavidades é normalmente composto de 30% de formol, e o método de injeção por gravidade é tipicamente usado para empurrar o líquido para os órgãos ocos, esterilizando-os e preservando-os.

Certifique-se de trabalhar tanto os órgãos superiores quanto os inferiores. Este passo é crucial para evitar “expurgos”.

5. Remova o trocarte e feche o buraco com um parafuso. Limpe a ferramenta e guarde-a.


Parte 5 de 5: Colocando o Corpo no Caixão

1. Lave bem o corpo. Com o mesmo desinfetante usado anteriormente, limpe o corpo cuidadosamente para remover sangue e outros compostos químicos que sobraram do processo de embalsamamento. Seja delicado e cuidadoso.[3]

2. Retoque as feições. Maquiagem real será aplicada ao rosto, as unhas das mãos serão aparadas e o cabelo deverá ser penteado e arrumado.

3. Vista o corpo. Geralmente, a família do falecido irá escolher as roupas que serão usadas no caixão. Vista o corpo cuidadosamente e apropriadamente.

Algumas vezes, roupa íntima de plástico é usada para proteger corpos com tendência a vazamentos.

4. Coloque o corpo no caixão. Arrume-o pacificamente. Consulte a família a respeito de conselhos e instruções adicionais sobre a apresentação.

Dicas

Procure colocar o corpo bem posicionado quando terminar o embalsamamento. Quando os produtos químicos fizerem todo o efeito, o corpo ficará congelado até que a decomposição volte a ocorrer.

Adicionar tintura à solução embalsamadora é uma boa forma de vigiar o que está sendo preservado e o que não está.

Respeite, respeite, respeite. Esta pessoa estava viva, e alguém provavelmente se importava muito com ela. Alguém lhe confiou os cuidados de uma pessoa amada. Não os desaponte. Eles estão pagando muito por isso, independentemente do dinheiro que você está ganhando!

Se algum membro não está recebendo o fluido, tente injetá-lo. Isso deve consertar bem o problema. Se tudo falhar, use injeção hipodérmica.

O embalsamamento não é permanente. O corpo ficará apresentável por cerca de sete dias, em condições favoráveis.

Alguns substitutos mais amigáveis ao meio ambiente para embalsamamento estão disponíveis, como o fluído AARD. O formol pode ser prejudicial ao solo.

Avisos

Trabalhar com as entranhas de um corpo humano pode expô-lo a material biologicamente perigoso. Certifique-se de descartar objetos não reutilizáveis que entraram em contato com ele em uma lixeira marcada para dejetos com risco biológico e tome precauções para se proteger.

O formol é, possivelmente, cancerígeno. Tome atitudes para minimizar a exposição.

Embalsamar um corpo é ilegal se você não possuir licença ou equipamentos de proteção.
Materiais Necessários

Uma mesa onde caiba uma pessoa, embora o chão seja apropriado se você estiver disposto a ficar ajoelhado por uma hora.

Tubos arteriais, ou cânulas, são inseridos nas principais artérias, nas quais é injetada a solução embalsamadora.

Um bisturi ou tesoura, se você quiser se sujar bastante com sangue. Tesouras serão necessárias de qualquer forma.

Tesoura, para cortar coisas importantes.
um rolo de linha médica, chamada de ligadura.
Uma agulha curvada para costurar incisões.

Uma pia grande para onde o sangue pode ser drenado, além de servir de acesso à água.

Um aspirador de água (hidroaspirador), para criar pressão negativa. Ele é conectado à torneira da pia e possui uma mangueira que vêm de uma de suas aberturas e é conectada a:

Um trocarte; trata-se de uma longa agulha em forma de espada que é conectada ao hidroaspirador e é usada para perfurar e aspirar os órgãos ocos, que não podem ser acessados pelo fluído embalsamador por vias arteriais.

Algumas garrafas de solução embalsamadora misturada; formol é a mais comum, mas há substitutas.

Uma agulha/gancho aneurisma. Trata-se de uma ferramenta metálica com cabo liso e uma ponta longa que se dobra em 90 graus no final.
Algodão, algodão e mais algodão.

Tampas plásticas para olhos (discos côncavos e arredondados que mantém os olhos fechados por baixo.

Existem muitas outras ferramentas que são úteis a embalsamadores, mas elas são, em sua maioria, opcionais. Mesmo algumas ferramentas mencionadas aqui são opcionais.

Veja Imagens:


















Tanatopraxia, a arte de embalsamar


Com o objetivo de conceder maior conforto aos parentes e diminuir um pouco a dor da família, a técnica da tanatopraxia consiste em conservar e reconstituir cadáveres, por meio de técnicas que usa injeção de líquidos específicos, de conservantes. "Tanato significa morte e praxia arte de embalsamar.



EBOLA


Ebola é uma febre grave do tipo hemorrágico transmitida por um vírus do gênero Filovirus, altamente infeccioso, que desenvolve seu ciclo em animais. Há cinco espécies diferentes desse vírus, que recebem o nome dos locais onde foram identificados.

A doença é classificada como uma zoonose. Embora os morcegos frutívoros sejam considerados os prováveis reservatórios naturais do vírus Ebola, ele já foi encontrado em macacos, chimpanzés, antílopes e porcos. Os especialistas defendem a hipótese de que a transmissão dos animais infectados para os seres humanos ocorra por meio do sangue e de fluidos corporais, como sêmen, saliva, lágrimas, suor, urina e fezes.


Dai em diante, o vírus Ebola pode ser transmitido pelo contato direto entre as pessoas, pelo uso compartilhado de seringas e, por incrível que pareça, até depois da morte do hospedeiro. Ou ainda, caso o paciente tenha sobrevivido, o vírus Ebola pode persistir ativo em seu sêmen durante semanas. Possivelmente, uma das razões para ser tão mortal e resistente é comprometer o sistema de defesa do organismo.

Sintomas

O período de incubação dura de 2 a 21 dias. Os sinais e sintomas variam de um paciente para outro.

Febre, dor de cabeça muito forte, fraqueza muscular, dor de garganta e nas articulações e calafrios são os primeiros sinais da doença que aparecem de forma abrupta depois de cinco a dez dias do início da infecção pelo vírus Ebola. Com o agravamento do quadro, outros sintomas aparecem: náuseas, vômitos e diarreia (com sangue), garganta inflamada, erupção cutânea, olhos vermelhos, tosse, dor no peito e no estômago, insuficiência renal e hepática, hemorragia interna, sangramento pelos olhos, ouvidos, nariz  e reto. 


SAIBA MAIS: 


Diagnóstico

Uma das dificuldades para estabelecer o diagnóstico precoce da doença provocada pelo vírus Ebola é que, no início, os sintomas podem ser confundidos com os de enfermidades como a gripe, a dengue hemorrágica, a febre tifoide e a malária. O levantamento da história do paciente, se esteve exposto a situações de risco e o resultado de testes sorológicos (Elisa IgM, PCR) e isolamento viral são fundamentais para determinar a causa e o agente da infecção.

Diante da possibilidade de uma pessoa ter entrado em contato com o vírus Ebola, ela deve ser isolada e os serviços de saúde notificados.

Tratamento

Não existe tratamento específico para combater o vírus Ebola, que infecta adultos e crianças sem distinção. Não existe também uma vacina contra a doença, mas já foi testada uma fórmula em macacos, morcegos e porcos-espinhos que mostrou resultados positivos nesses animais.

O único recurso terapêutico contra a infecção causada pelo Ebola é oferecer medidas de suporte, como reposição de fluidos e eletrólitos, hidratação, controle da pressão arterial e dos níveis de oxigenação do sangue, além do tratamento das complicações infecciosas que possam surgir.

Recomendações

Existem procedimentos padronizados para cuidar dos pacientes quando houver diagnóstico firmado de Ebola ou para prevenir a infecção.

Procure não frequentar lugares durante a ocorrência de surtos da doença, o que pode facilitar a exposição ao vírus Ebola;

Evite contato com pessoas infectadas. Quanto mais avançada a doença, maior a concentração de vírus e mais fácil o contágio;

Só experimente alimentos exóticos, as carnes, especialmente, de procedência conhecida;

Lave as mãos com frequência com água e sabão. Se não for possível, esfregue-as com álcool gel;

Use vestimentas de proteção, como macacões de borracha, aventais, luvas e máscaras descartáveis e protetores oculares, sempre que tiver de lidar com os pacientes. Sob nenhum pretexto reutilize agulhas e seringas. Instrumentos médicos metálicos que serão reaproveitados devem ser esterilizados;

Lembre que o corpo dos doentes continua oferecendo risco de contágio mesmo depois da morte;

Só considere que um surto de Ebola chegou ao fim depois de 42 dias  em que não foi registrado um novo caso.

SINDROME DE TOURETTE


Síndrome de Tourette é um distúrbio neuropsiquiátrico caracterizado por tiques múltiplos, motores ou vocais, que persistem por mais de um ano e geralmente se instalam na infância.

Na maioria das vezes, os tiques são de tipos diferentes e variam no decorrer de uma semana ou de um mês para outro. Em geral, eles ocorrem em ondas, com frequência e intensidade variáveis, pioram com o estresse, são independentes dos problemas emocionais e podem estar associados a sintomas obsessivo-compulsivos (TOC) e ao distúrbio de atenção e hiperatividade (TDAH). É possível que existam fatores hereditários comuns a essas três condições. A causa do transtorno ainda é desconhecida.

Sintomas

Em 80% dos casos, os tiques motores são a manifestação inicial da síndrome. Eles incluem piscar, franzir a testa, contrair os músculos da face, balançar a cabeça, contrair em trancos os músculos abdominais ou outros grupos musculares, além de movimentos mais complexos que parecem propositais, como tocar ou bater nos objetos próximos.

São típicos dos tiques vocais os ruídos não articulados, tais como tossir, fungar ou limpar a garganta, e outros em que ocorre emissão parcial ou completa de palavras.

Em menos de 50% dos casos, estão presentes o uso involuntário de palavras (coprolalia) e gestos (copropraxia) obscenos, a formulação de insultos, a repetição de um som, palavra ou frase dita por outra pessoa (ecolalia).

Diagnóstico

O diagnóstico da síndrome de Tourette é essencialmente clínico e deve obedecer aos seguintes critérios: 1) tiques motores múltiplos e um ou mais tiques vocais devem manifestar-se durante algum tempo, mas não necessariamente ao mesmo tempo; 2) os tiques devem ocorrer diversas vezes por dia (geralmente em salva), quase todos os dias ou intermitentemente por um período de pelo menos três meses consecutivos; 3) o quadro deve começar antes dos 18 anos de idade.

Tratamento

A síndrome de Tourette é uma desordem que não tem cura, mas pode ser controlada. Estudos clínicos têm demonstrado a utilidade de uma forma de terapia comportamental cognitiva, conhecida como tratamento de reversão de hábitos. Ela se baseia no treinamento dos pacientes para que monitorem as sensações premonitórias e os tiques, com a finalidade de responder a eles com uma reação voluntária fisicamente incompatível com o tique.

Medicamentos antipsicóticos têm se mostrado úteis na redução da intensidade dos tiques, quando sua repetição se reverte em prejuízo para a autoestima e aceitação social. Em alguns casos de tiques bem localizados, podem ser tentadas aplicações locais de toxina botulínica (botox). Alguns autores defendem que, excepcionalmente, pode ser indicado o tratamento cirúrgico com estimulação cerebral profunda, aplicada em certas áreas do cérebro.

Recomendações

Não adie a consulta ao médico, se notar que seu filho apresenta alguma forma de movimentos involuntários. Especialmente nas fases iniciais da vida, os portadores precisam de tratamento e não de repreensão.

Einstein Saúde na Veja


Entendendo a síndrome de Asperger

Criança com as mãos na boca, parecendo chateadaCrianças com dificuldade de sociabilização, linguagem rebuscada para a idade, atos motores repetitivos (tiques) e interesses muito intensos e limitados apenas por um ou poucos assuntos podem ser portadoras da síndrome de Asperger
O primeiro trabalho sobre a síndrome foi feito pelo psiquiatra e pediatra austríaco Hans Asperger, mas permaneceu praticamente desconhecido. O reconhecimento internacional ocorreu somente em 1994, quando foi incluída pela primeira vez no DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), o manual de diagnóstico e estatísticas de transtornos mentais, organizado pela Associação Americana de Psquiatria. Por se tratar de uma patologia recentemente descrita, não existem dados confiáveis sobre a incidência.

A partir de 2013, a síndrome de Asperger deixa de ter essa denominação e passa a ser classificada no DSM como uma forma branda de autismo – uma recomendação que deverá ser mundialmente adotada. Diferentemente do autismo clássico, porém, quem tem Asperger não apresenta comprometimento intelectual e retardo cognitivo. Por isso os primeiros sinais e sintomas do distúrbio costumam ser ignorados pelos pais, que os atribuem a características da personalidade da criança.

"Muitos portadores da síndrome possuem, inclusive, QI acima dos índices normais. E o fato de terem habilidade verbal muito desenvolvida, com um vocabulário amplo, diversificado e rebuscado, reforça nos pais a ideia de que seus filhos são superdotados", diz Walkiria Boschetti, neuropsicóloga do Einstein. O foco exagerado sobre um assunto específico – como automóveis, aviões ou robôs, por exemplo – é outro sintoma característico da síndrome interpretado de forma inadequada pelos pais e familiares, que acabam incentivando a restrição de interesses dessas crianças, oferecendo apenas presentes relacionados ao tema.

Diagnóstico

Os sinais e sintomas da síndrome de Asperger podem aparecer nos primeiros anos de vida da criança, mas raramente são valorizados pelos pais como algo negativo, especialmente se as manifestações forem leves. A grande maioria dos diagnósticos da síndrome de Asperger é feita a partir da fase escolar, quando a dificuldade de socialização, considerada a característica mais significativa do distúrbio, manifesta-se com maior intensidade, juntamente com o desinteresse por tudo que não se relacione com o hiperfoco de atenção. "O que efetivamente chama a atenção dos pais são os sintomas associados ao isolamento social, inadequação de comportamentos ou manifestações de ansiedade, depressão ou irritabilidade", diz Sandra Lie Ribeiro do Valle, neuropsicóloga do hospital.

Usualmente, os primeiros relatos sobre os problemas observados são feitos ao pediatra, que poderá encaminhar a criança aos médicos especialistas para uma avaliação mais profunda e detalhada. Não existem exames laboratoriais ou de imagem destinados à confirmação do diagnóstico. "Hoje, o principal instrumento para essa finalidade são os testes aplicados por neuropsicólogos, que por meio de tarefas propostas à criança observam e avaliam aspectos cognitivos e comportamentais, como memória, atenção e habilidades sociais", diz o Dr. Fabio Sato, psiquiatra da infância e adolescência da Clínica de Especialidades Pediátricas do Einstein, instituição que aplica um extenso e detalhado protocolo para diagnóstico e tratamento dessa patologia. Segundo ele, o Brasil ainda carece de uma padronização na abordagem diagnóstica dessa patologia, uma vez que ferramentas como a AD (questionário utilizado em entrevistas com os pais) e a ADOS (questionário para entrevistas com as crianças) ainda não foram validadas aqui, embora o uso já esteja consagrado nos Estados Unidos e na Europa.

Quem tem síndrome de Asperger tende a apresentar alterações nos testes de avaliação de reconhecimento de emoções e nos que analisam a capacidade de inferir o que os outros estão pensando. "São pessoas que têm extrema dificuldade em entender o que pensam e sentem aqueles que os cercam, a menos que essas emoções sejam explicitamente demonstradas e explicadas a eles. Também são inflexíveis, por isso prendem-se a regras e não conseguem agir com flexibilidade, conforme cada situação", explica Sandra Lie Ribeiro do Valle.

Tratamento multidisciplinar

São envolvidos médicos, neuropsicólogos, psicopedagogos e fonoaudiólogos, uma vez que os indivíduos possuem alterações na fala (erros de prosódia, por exemplo, quando o indivíduo faz a transposição do acento tônico de uma sílaba para outra). "Basicamente, a terapia se baseia em transmitir as habilidades e recursos para as manifestações características, em especial a dificuldade no convívio social. Ele deve ser feita a longo prazo, já que se trata de um distúrbio crônico", explica Walkiria Boschetti. Medicamentos são utilizados apenas para tratar sintomas decorrentes dessas manifestações, como ansiedade, depressão e irritabilidade.

Quem tem Asperger e chega à vida adulta sem diagnóstico ou tratamento adequados pode enfrentar sérias dificuldades de relacionamento na vida pessoal, escolar e profissional. "Além disso, trata-se de um risco para o desenvolvimento de outros problemas, como o transtorno bipolar", adverte o Dr. Fabio Sato. Portanto, quanto mais precoces e precisos forem o diagnóstico e o tratamento, maiores serão as chances de a criança com Asperger desenvolver comportamentos mais saudáveis, tornando-se mais sociáveis, flexíveis e independentes.

Como lidar?

A criança com Síndrome de Asperger pode apresentar talentos específicos. “De uma maneira geral, os pais costumam incentivar uma aptidão que reconhecem nos filhos, o que chamamos de ilhas de habilidades. No caso da Síndrome de Asperger, esta atitude acaba intensificando o interesse restrito do paciente, piorando a clausura comportamental do indivíduo, tornando-o menos flexível a novos temas”, explica Iara Brandão Pereira, neurologista infantil.

Pensando em auxiliar no desenvolvimento das capacidades múltiplas da criança, a médica listou alguns itens importantes para quem convive com uma pessoa que apresenta este Transtorno do Espectro Autista (TEA).

É importante buscar uma interação muito boa entre a escola, a família e o profissional que acompanha o paciente no sentido de desenvolver a reciprocidade social do indivíduo.

Diversificar seus focos de interesse para que o paciente dê importância para outros assuntos e desenvolva novas habilidades, diminuindo assim, comportamentos repetitivos e restritivos.

Estimular o ‘falar olhando’, desenvolver a cultura do olhar direcionado, com intencionalidade comunicativa.

Estimular a criança, por meio de treinos, a reconhecer e compartilhar emoções e expressões faciais, assim como buscar Treino de Habilidades Sociais (THS), como possibilidade de melhoria no seu prognóstico social.

Dialogar sempre! Essa é a maneira mais preciosa de desenvolver a inteligência de qualquer criança, com ou sem diagnóstico de TEA.

Não criticar o interesse restrito da criança, apresentar outras opções e compartilhar estas ofertas com o filho. Utilize o interesse preferencial da criança como porta de entrada para a interação com ele.

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Ainda de acordo com a Dra. Iara Pereira, o paciente com Síndrome de Asperger é habitualmente mal interpretado pelos seus pares, não sendo raros os frequentes desentendimentos nos relacionamentos interpessoais, levando ao isolamento social ou quadros depressivos.

“Agressividade, crises de birra, fobias e outras perturbações são manifestações inespecíficas e reacionais que podem estar presentes nesses pacientes, daí a importância do diagnóstico precoce a fim de minimizar disfunções adaptativas significativas”, afirma a neurologista infantil.

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Fonte: Iara Brandão Pereira, neurologista infantil