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sábado, 4 de outubro de 2014

Descansar em paz é para poucos em Bauru

Pessoas que não podem pagar sepultamento recebem assistência da Emdurb; órgão já precisa fazer acrobacias.

DANIELA PENHA/COLABORAÇÃO PARA O BOM DIA

A vista na varanda da balconista Maria de Fátima dos Santos, 42 anos, não é das melhores. A entrada da casa onde ela vive, no Parque Primavera, fica de frente para a parte final do cemitério Cristo Rei, área onde há três anos a prefeitura instalou um novo modelo de sepultamento, que chama de “columbário”.

Desde 2009, são nos columbários do cemitério Cristo Rei e Redentor que têm sido enterrados os bauruenses cujas famílias não têm condições de pagar velório e sepultamento. Nesses casos, a Emdurb (Empresa de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru) arca com todos os gastos, desde que o munícipe comprove renda. Em resolução publicada no Diário Oficial no dia 1º de fevereiro de 2011, consta que os adultos seriam sepultados no Cristo Rei e as crianças no Redentor.

Na definição, os columbários municipais são gavetas subterrâneas feitas em ardósia (pedra), com espaço para três pessoas e que pretendem seguir o modelo dos “cemitérios jardins”. De jardim, entretanto, o novo modelo tem pouco ou nada.

Maria, que tem no columbário do Cristo Rei o cartão postal de casa, garante que não é algo bonito com que se conviver.

Em um terreno cujo comprimento pega quase uma quadra inteira, as gavetas de ardósia têm sido enterradas debaixo de terra fofa, sem gramado ou uma estrutura que as proteja.

Em um espaço de cerca de um metro são enterradas três pessoas. Para identificar o morto, uma placa de concreto com números é colocada por cima do terrão vermelho.

Não há nome, data de nascimento e de morte ou frases com a última mensagem.

Para quem não conhece essa região do cemitério Cristo Rei, na primeira visita a indignação é certa. Quem convive diarimente com a cena, como é o caso de Maria, reza para nunca precisar ser enterrada ali. “Imagine que tristeza para a família ter que colocar a pessoa querida em um lugar desses, como se fosse um número em um amontoado de terra?”.

A tragédia póstuma não termina por aí. Maria conta que, vez que outra, por ser muito fofa, a terra desbasta e as gavetas chegam a ficar descobertas. A reportagem do BOM DIA pôde presenciar a cena. Algumas com moscas em volta. “A situação fica ainda pior quando chove”, conta Maria.

Ela diz que o mau cheiro chega a ser insuportável. “As covas ficam abertas, é terrível. A gente não vence matar barata e rato em casa”. A conclusão que Maria tira é triste e uma só: “Pobre não tem boa vez nem mesmo pra morrer”, lamenta.

O que Maria não sabe é que até mesmo nesse columbário, que para ela é tão ruim, não há mais lugar para enterrar os mortos bauruenses. O columbário do Cristo Rei está temporariamente lotado. Agora, mesmo os adultos têm sido enterrados no cemitério Redentor, onde também são sepultadas, em condição assistencial, as crianças. Por lá, a situação é um pouco melhor. Uma estrutura de concreto e pedras pintadas de tinta branca foi construída para evitar que o columbário seja em terra fofa. A aparência é melhor: não há covas abertas e nem terra desbastada.

Na parte onde estão sepultadas as crianças, entretanto, alguns “túmulos” mais recentes têm sido feitos à mesma maneira do Cristo Rei: sob terra fofa, sem proteção.

O que também é comum nos dois columbários é a falta de identificação. Mesmo os columbários cobertos de concreto não têm nada além de números para identificar os mortos.

O gerente de necrópoles e funerárias da Emdurb, Paulo Jorge André, explica que a estrutura do cemitério Cristo Rei tem melhorado. Inclusive, diz ele, já foi comprada uma quantidade de grama que está no local aguardando plantio. Ele avalia que desde o final de 2011 a situação no cemitério tem melhorado. “A previsão é de que a grama seja colocada nas próximas semanas”, promete.

Sobre as placas, a Emdurb informa que cabe ao munícipe providenciar, caso queira.

Paulo André também explica que a obrigação do município é garantir que o cidadão tenha onde ser enterrado. “Isso independe do cemitério”. Ele diz que as exumações que serão realizadas no cemitério Cristo Rei no dia 1º de agosto irão liberar 24 vagas no columbário.

A exumação (mais informações ao lado) acontece três anos após o sepultamento e é a transferência dos restos mortais de uma pessoa da gaveta em que está para outro local.

Se a família do morto não tiver um jazigo onde possa enterrá-lo, os ossos são embalados e levados para o ossuário de Bauru. O ossuário já guarda entre 400 e 600 corpos, de acordo com as previsões da Emdurb.

Maria de Fátima, que não sabia da medida, se assusta: “Ai, minha nossa! Então o morto não tem nem esse pedaço horrível de terra para descansar?”.

A Emdurb explica que a medida é extremamente necessária: “A exumação garante a rotatividade e impede que realmente falte espaço para enterrar nossos mortos”, diz Paulo Jorge André. 

Acrobacias para que não faltem jazigos

Os columbários foram uma alternativa para evitar que falte espaço para enterrar os bauruenses. Eles foram construídos em 2009 como um modelo “inovador” e que ocupa bem menos espaço do que os túmulos convencionais, feitos em alvenaria.

A Emdurb garante que não faltam vagas e espaço para os mortos de Bauru. A fila de espera para a aquisição de um jazigo em vida, entretanto, é de 150 pessoas. Hoje, o esquema de columbários é a principal opção oferecida mesmo para quem pode pagar. Nos cemitérios da Saudade e São Benedito não há mais jazigos disponíveis para a aquisição, que é feita por concessão municipal. A única forma de um munícipe conseguir um jazigo nesses cemitérios é por meio de transferência de titularidade. Para conseguir transferir, entretanto, é preciso pagar.

O gerente de Necrópoles e Funerárias da Emdurb, Paulo Jorge André, afirma que há mais de 300 processos de transferência em andamento.

O gerente diz também que sempre há cerca de 10 jazigos disponíveis por dia, para o caso de procura imediata, por situação de morte. “No cemitério Cristo Rei, a aquisição é imediata”, diz. Se a procura ultrapassar a escala de 20 mortos em um dia, entretanto, como no caso de uma catástrofe, a situação complica. Ele afirma, entretanto, que nunca aconteceu de um bauruense procurar uma vaga e não encontrá-la. Não nega que a Emdurb precisa realizar acrobacias constantes para evitar que faltem vagas para enterrar os mortos da cidade. Os números são mesmo altos. Por mês, 120 pessoas são enterradas em cemitérios municipais de Bauru. 17 desses sepultamentos são feitos de forma assistencial.

Desde 2011, um projeto para a construção de um novo cemitério municipal está tramitando na prefeitura. Porém, Paulo explica que ainda há definições pendentes: “Estamos aguardando a exata disponibilização da área”, diz.

Assim, não há a mínima previsão de entrega.

As exumações são assim uma alternativa para se evitar a super lotação. Por lei, o município pode exumar os ossos das pessoas enterradas com assistência após três anos do sepultamento. A Emdurb explica que a medida é o que garante que sempre haja vagas para quem procura. Para a família, entretanto, a situação é complicada. Se passados os três anos, os familiares não tiverem adquirido uma jazigo onde possa enterrar os restos mortais do ente, eles são levados ao ossuário.

Para evitar que isso aconteça, o munícipe precisa pagar, optando entre comprar um jazigo próprio em um cemitério particular, com um gasto entre R$ 3 mil e R$ 4,5 mil, pagar um convênio mensal, ou entrar na fila para, ainda em vida, conseguir a concessão de um jazigo público, gastando entre R$ 2,5 mil e R$ 2,7 mil. Há ainda a opção das transferências de titularidade, que também é paga e necessita que uma família aceite transferir seu jazigo a outra ou a um ente.

Fonte: http://www.redebomdia.com.br

Suíços criam espaço para muçulmanos em cemitérios

As sepulturas muçulmanas do cemitério de Witikon, em Zurique, estão alinhadas para a Meca. (Keystone)

A procura de lugares para sepultamentos muçulmanos continua sendo debate na Suíça. Apesar de ser pouco usual, a prática deve se generalizar com o fortalecimento gradual da geração mais jovem no país.

No começo do ano, os meios de comunicação da Suíça geraram uma polêmica em torno da baixa utilização dos chamados “quadrados” muçulmanos - as áreas demarcadas em cemitérios municipais - pelas comunidades para as quais foram criadas. Desde 2000, uma dúzia de cidades, principalmente na parte de expressão alemã do país, reservaram uma parte de seus cemitérios para as pessoas de religião muçulmana.

Indignados, jovens membros do Partido do Povo Suíço (SVP, na sigla em alemão) de Lucerna (centro) exigiram o fechamento do espaço inaugurado em 2008 no cemitério municipal Friedental, alegando que apenas dez sepultamentos ocorreram desde então. No cantão de St. Gallen (nordeste), o mesmo partido se opôs a uma nova lei sobre cemitérios que autorizaria os municípios a criarem espaços reservados aos muçulmanos. A lei acabou sendo aprovada em junho passado.

Por outro lado, a primeira notícia de um enterro muçulmano também ecoou na mídia. Foi o que aconteceu na cidade de Biel, em junho, menos de um ano após a criação de uma área podendo acomodar 800 sepulturas.

Laços fortes com a pátria
A polêmica causou incompreensão entre os interessados, mas também entre especialistas religiosos e até quem trabalha nos cemitérios. Esses explicam na imprensa de Basileia e Lucerna, que os defuntos pertencem principalmente à primeira geração de emigrantes, que prefere ser enterrada em seu país.

Segundo estimativas da Associação das Organizações Muçulmanas de Zurique (VIOZ), mais de 90% dos mortos são repatriados ao país de origem. "Os mulçumanos que estão morrendo agora ainda têm fortes laços com a pátria”, explica Muhammad Hanel, porta-voz da associação. “Isto irá mudar dentro de uma geração, ou seja, daqui a 25 anos", prevê.

Essa opinião compartilhada por Andrea Tunger-Zanetti, especialista em islamismo e coordenador do Centro para o Estudo das Religiões da Universidade de Lucerna. "O número de sepultamentos muçulmanos vai inevitavelmente aumentar na Suíça à medida que os jovens que nasceram e têm suas raízes aqui envelhecerem", disse.

O direito a um sepultamento decente é regulamentado pelo artigo 7º da Constituição Federal que protege a dignidade humana. "O mandato é claro. Sua aplicação é uma questão de interpretação política. Na minha opinião, colocar à disposição uma infraestrutura adequada também é uma medida de integração", diz Zanetti.

Desejo existencial
Em um relatório sobre a nova lei, o governo do cantão de St. Gallen (nodeste) apontou para a falta de alternativas ao repatriamento dos corpos, sustentando que isso seria prejudicial para a integração. "O desejo da população muçulmana é existencial", observaram as autoridades.

O governo cantonal acrescentou que o crescente número de muçulmanos na Suíça também irá aumentar a necessidade de sepultamentos de acordo com a fé dessas pessoas. As últimas estatísticas confirmam essa tendência.

De acordo com os dados de uma pesquisa sobre as comunidades religiosas publicada no início de julho, com base no censo federal de 2000, 310.807 muçulmanos moravam na Suíça na virada do milênio, ou 4,26% da população. Em 1970, eles representavam apenas 0,26% dos residentes do país.

Concessões cerimoniais
O cantão de Zurique, que tinha cerca de 102.000 muçulmanos em 2007, ou quase 8% da população, também debate a questão. A cidade de Zurique criou um espaço muçulmano no cemitério de Witikon, em 2004. O segundo espaço será inaugurado em Winterthur em outubro.

"Conseguimos algo muito importante depois de décadas de luta, por isso apreciamos muito o acontecimento”, disse Issa Gerber, membro da Comissão dos Cemitérios da VIOZ; 131 pessoas foram enterradas no cemitério de Witikon de acordo com o ritual muçulmano desde 2004 e ainda há 320 lugares. "O espaço tem uma área de 2520 metros quadrados. O de Winterthur será muito maior e oferece 380 lugares em 3700 metros quadrados”, explicou.

Como em outros lugares, as comunidades muçulmanas fizeram algumas concessões. A religião exige que o corpo seja enterrado em uma mortalha sem caixão, e, teoricamente, em um lugar reservado para a eternidade para uma pessoa.

Os muçulmanos da Suíça, no entanto, aceitaram o caixão e o fato que muitos sepultamentos possam ser realizados no mesmo local. Até três, com um intervalo de 20 anos, em Zurique. Em La Chaux-de-Fonds, os corpos não são enterrados na direção da Meca, mas a cabeça pode ser inclinada em direção ao sudeste.

Problemas de vizinhança
Em Zurique, como em Liestal, os funerais islâmicos não deram reclamações. Na vizinhança, tanto com os particulares como as religiões estabelecidas, não há problemas. Na cidade de Liestal, no cantão de Basileia-Campo, a controvérsia em torno da criação de um espaço para os muçulmanos gerada pelo jornal "BaslerZeitung" foi considerada como uma "tempestade em copo d'água" pela população.

Ainda assim, as oposições são muitas vezes violentas quando um projeto é criado em um vilarejo. No cantão de Berna, a administração de Köniz se recusou a criar um espaço muçulmano, mas a câmara dos vereadores acabou aceitando. "No cantão de Zurique, com exceção de Winterthur e Zurique, as cidades nos criam muitas barreiras", diz Issa Gerber.

De acordo com Andrea Tunger-Zanetti, os muçulmanos também podem, como a comunidade judaica, organizar cemitérios privados. "Mas é caro. Deve ter uma instalação adequada para o tratamento dos restos mortais e esta comunidade não parece ser capaz de escolher esta solução", disse.

Ariane Gigon, swissinfo.ch 
Adaptação: Fernando Hirschy

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Homem vestido de ‘Morte’ assombra cemitério nos Estados Unidos


Um homem vestido de “Anjo da Morte” tem assustado os frequentadores do Cemitério San Jose del Rosarioem, em Alburque, nos Estados Unidos. Segundo noticiado pela emissora KRQE, a primeira aparição aconteceu no mês de agosto e a figura misteriosa levava um buquê de flores nas mãos, que pareciam ter sido colhidas no próprio local.

Após três semanas, “A Morte” foi vista novamente no cemitério. Ele se identificou como “Viajante da Luz” e disse que estava ali apenas para rezar.
O homem pediu para que as pessoas não tenham medo dele e soltou a seguinte frase: “Há um local onde se dorme, se sonha e pacientemente se espera”.

Várias fotos estão circulando da internet de momentos em que “A Morte” ou o “Viajante da Luz” passa pelo cemitério. Enquanto esse mistério não é desvendado, veja algumas fotos.

Visitantes ‘testam’ caixões em feira funerária no Japão


Visitantes chegaram a “testar” caixões durante uma feira para o mercado funerário em Tóquio, no Japão. Cerca de 50 empresas exibiram suas novidades e serviços destinados a funerais. Realizada no domingo (24), a feira recebeu em torno de 5 mil visitantes.

Homem com “facão” assalta funerária Pax União em Parnaíba


Por volta das 04:00 da manhã desta segunda-feira (15/09), um homem entrou na Funerária Pax União, em Parnaíba, com um facão e roubou dois aparelhos celulares. No momento, apenas um dos dois plantonistas se encontrava presente na unidade funerária.

Manoel Mesquita, funcionário que estava no local, assustado, correu para dentro da funerária. Temendo algum tipo de agressão. “Ele ainda está muito nervoso. Quando o homem veio com o facão, ele estava sozinho na unidade porque o outro plantonista tinha saído para realizar uma entrega”, conta Gabriela Brito, secretária da Pax União em Parnaíba.

Ainda segundo a secretária, o homem só levou dois celulares, um do recepcionista de plantão, pessoal, e outro da empresa.

A polícia ainda não prendeu o responsável e continua com as investigações.

Funerária Santa Casa BH promove curso de tanatopraxia

Funerária da instituição está com inscrições abertas para cursos bimestrais de tanatopraxia (preparação de corpos)

Para capacitação e qualificação de profissionais que desejam trabalhar no setor funerário, a Funerária Santa Casa BH mantém cursos bimestrais de tanatopraxia (preparação de corpos). As inscrições já estão abertas para a próxima turma que começa em 19 de novembro. Os interessados devem ser maiores de idade e estar cursando ou ter concluído o ensino médio.

Ministrado por palestrantes da própria instituição, o objetivo do curso é capacitar e qualificar profissionais para trabalhar na área no setor funerário, abordando áreas como tanatopraxia padrão, tanatopraxia para necropsiado, tanatopraxia avançada, embalsamamento e embalsamamento internacional.

Informações e inscrições: Funerária Santa Casa BH (Av. Bernardo Monteiro, 367 – Santa Efigênia), pelos telefones (31) 3213.4001 e (31) 3252.7103. Para se inscrever, o aluno deve apresentar cópias do CPF, carteira de identidade e cartão de vacina. 

Curso de Tanatopraxia – Funerária Santa Casa BH

Data: de 19 a 23 de novembro de 2014. Mais 5 dias de aulas que serão agendadas de acordo com a disponibilidade do aluno (6 horas diárias). Turma de 20 alunos.

Investimento:

R$ 1.890,00 – em até 5x sem juros no cheque ou cartão de crédito.

R$ 1.795,50 – para pagamento à vista (desconto de 5%). 

Locais das aulas:

- Aulas teóricas: Centro Empresarial Gerson Dias (rua Domingos Vieira, 587 – 3º andar – Santa Efigênia).

- Aulas práticas: realizadas no Laboratório de Tanatopraxia da Funerária Santa Casa BH (av. Bernardo Monteiro, 367 – Santa Efigênia). 

Informações e Inscrições: na Funerária Santa Casa BH (Av. Bernardo Monteiro, 367 – Santa Efigênia), pelos telefones (31) 3213.4001 e (31) 3252.7103. 

Material incluso: apostila de tanatopraxia, bloco de anotações e caneta, e equipamento de proteção individual (capote, avental, máscara, e luvas). Não está incluso no valor da bota “Sete Léguas” que o aluno deverá adquirir por conta própria. 

Palestrantes:

– Dr. Maurício Buzelin Nunes – CRM 26645 – Médico patologista da Santa Casa BH e responsável técnico da Funerária Santa Casa BH.

– Dr. Rogério Batista Araújo Filho – CRM 43887 – Médico radiologista, médico legista do IML de Belo Horizonte e responsável técnico da Funerária Santa Casa BH. 

Certificado: emitido pela Escola Técnica Santa Casa BH e assinado pelos médicos responsáveis.

Prefeitura de Cubatão toma providências sobre cemitério

Funcionária pública Roberta Reis denunciou o 
desaparecimento dos restos mortais do marido 
Por: Luana Fernandes

O sumiço do cadáver de Luiz Antônio dos Reis Neto movimentou a estrutura do Cemitério Municipal de Cubatão. Além de afastar os funcionários envolvidos no caso — incluindo dois gestores —, a Prefeitura de Cubatão tomou providências para afastar um pedreiro autônomo que trabalhava irregularmente no local. Outra medida em andamento é a ampliação do número de sepulturas e a revitalização do cemitério.

As informações foram passadas à reportagem do Diário do Litoral pelo secretário de Gestão do Município, César Pimentel. “O projeto executivo que nós preparamos para o cemitério deve entrar na fase de licitação nos próximos dias. Estamos perto da lotação do cemitério e precisamos resolver esta questão. São duas frentes que precisamos resolver: o quase esgotamento de sepulturas e a reforma administrativa que o cemitério necessita”, explica o chefe da pasta. A revitalização prevê não só o aumento no número de sepulturas, como também a reforma da capela e do velório.

Já sobre o caso do pedreiro afastado, Pimentel explica que o autônomo trabalha de forma irregular no cemitério. “Ele não tem inscrição estadual para trabalhar como autônomo no município e nem recolhe ISS (Imposto Sobre Serviços)”, conta o secretário, que garante que esta situação começou a ser resolvida assim que assumiu a Secretaria de Gestão, em abril deste ano. “Ele nos mostrou um documento dando condições para ele trabalhar em uma sala dentro do cemitério e que esta sala teria sido doada pelo Fundo de Assistência do município. Averiguamos e descobrimos que esta doação não existia. Então, encaminhei o caso à Procuradoria Municipal que irá reintegrar a posse do local. De qualquer forma, o novo administrador já foi informado que o pedreiro não pode trabalhar no cemitério”, garante. Esta reintegração deve ser feita nos próximos dias e, caso haja resistência, o secretário levará o caso à Justiça.

A Secretaria de Gestão também pretende reformular a legislação municipal do cemitério. “Estamos pesquisando a legislação das demais cidades da Região. As legislações e os decretos são muito esparsas, precisamos organizar”, conta Pimentel.

Sobre o inquérito do desaparecimento do cadáver, o secretário afirma que precisa se manter distante das investigações por envolver a sua pasta, mas que sempre procura saber como está o andamento. “Sei que estão colhendo depoimentos e posso adiantar que não foi feito de má fé. Foi um infortúnio. As pessoas responsáveis por isso irão ser penalizadas, mas não temos como consertar. Vamos aprender para que não aconteça novamente”.

O sumiço

Há um mês, a viúva e funcionária pública Roberta Reis denunciou o desaparecimento dos restos mortais do marido Luiz Antônio dos Reis Neto, sepultado no Cemitério de Cubatão. No dia 9 de agosto, um dia antes do Dia dos Pais, Roberta foi ao cemitério para limpar a gaveta do marido, no muro 31, na sepultura número 9.479. A cena encontrada não foi a esperada. No túmulo do seu marido estava a foto e o nome de outra pessoa: Maria José dos Santos, de 78 anos, falecida no dia 17 de maio deste ano. Luiz morreu há três anos, no dia 5 de abril de 2011, vítima de uma infecção generalizada. O caso foi denunciado pela reportagem do Diário do Litoral no último dia 20 de setembro.

CEV que investiga o caso ouve viúva

Ontem, a Comissão Especial de Vereadores (CEV) da Câmara de Cubatão, criada para apurar o caso, fez sua primeira audiência. A primeira a dar seu depoimento foi a viúva Roberta Reis. “São denúncias muito graves, algumas que nem podemos falar porque precisam ser investigadas. Agora iremos chamar todos os envolvidos”, explica o vereador Ivan Hildebrando (PDT), presidente da comissão.

A CEV deve chamar ainda, esta semana, o secretário de Gestão, César Pimentel, os servidores envolvidos e o pedreiro autônomo que trabalhava no cemitério irregularmente, também denunciado pela viúva. “Chamaremos este funcionário, porque, segundo a viúva, a exumação do corpo do filho do pedreiro também está envolvida neste caso”, conta o vereador.

A comissão também tem o vereador Dinho Heliodoro (SDD) como relator e os vereadores Fábio Roxinho (PMDB), Severino Tarcício Dóda (PSB) e Jair do Bar (PT) como membros, e terá 45 dias para apurar o caso.

Fonte: Mundo Funerário

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Chineses criam ‘simulador da morte’ com experiência em 4D


Uma curiosidade um tanto mórbida, mas que quase todas as pessoas já pararam para pensar pelo menos uma vez é: como será morrer? Um jogo afirma que poderá sanar essa curiosidade, pelo menos uma parte dela, sem realmente matar seus desafiantes. As informações são do site CNN.

O “Samadhi – Experiência 4D da Morte”, é um jogo que utiliza efeitos especiais dramáticos para fazer com que os jogadores tenham uma experiência do que seria a morte, segundo os criadores. O jogo será inaugurado em Xangai, na China, em setembro e pretende estimular seus participantes a competirem para evitar a morte durante uma série de desafios.

Os perdedores serão cremados, ou pelo menos, sentirão na pele uma experiência bem real sobre a cremação, sendo enviados por uma correia transportadora dentro de um incinerador funerário que irá simular ritos de morte.


65642.95946-SamadhiO cremador falso irá utilizar projeções de ar e luz quente para oferecer aos participantes uma “autêntica experiência de queima”, segundo os criadores. E para deixar a experiência mais completa, após a morte e a cremação, os participantes serão encaminhados para uma cápsula que imita um útero, representando o “renascimento”.

Para o co-fundador do jogo, Ding Rui, isso representa que todos vão morrer um dia, independente de como tenham vivido.

A ideia do jogo é de Ding e Huang Wei-ping, que investigaram todo o processo de cremação, método usado por 50% do povo chinês após a morte. Os dois chegaram a visitar um crematório real e atravessar o forno com as chamas desligadas. Para Huang, a experiência foi muito intensa e ele afirmou que achou que a vida dele havia acabado enquanto atravessava o forno do crematório desligado.

Mas, segundo os dois, o realismo é uma parte importante para que os participantes reflitam com mais verdade sobre a vida e a morte. O jogo será operado também com a Hand in Hand, uma organização que presta apoio paliativo para pacientes terminais em um hospital de oncologia.

Para Huang, o interesse na morte surgiu quando ele deixou uma carreira lucrativa como comerciante e decidiu fazer uma viagem para dentro de si mesmo. Em 2008, ele se voluntariou para ajudar nos resgates após um terremoto no oeste da China.

Enquanto isso, Ding organizava seminários com especialistas sobre o tema, como lideres espirituais e outros. Mas após dois anos nesta tarefa, decidiu que gostaria de fazer algo na prática. Foi quando eles se uniram para criar a “experiência 4D de morte”.

Ideias semelhantes já existiam na Coreia do Sul e Taiwan. Segundo os dois idealizadores, o trabalho voluntário os fez perceber que muitas famílias não queriam enfrentar a morte e que a falta de compreensão da passagem é o que torna nosso medo tão grande.

Para colocar a ideia em prática eles começaram um fundo coletivo no jue.so, versão chinesa do Kickstarter. Em três meses, conseguiram arrecadar 410 mil iuans (US$ 67 mil), valor acima da meta.

Para Ding, o simulador da morte será uma “educação para a vida”, e ele acredita que a experiência fará com que as pessoas encarem a morte de outra forma e orientem-se melhor.

Prédios de jazigos e crematório são saídas para falta de cemitérios


Diante da superlotação dos cemitérios públicos, enterrar alguém virou praticamente um desafio em Campo Grande. A opção é acionar serviço particular em troca de taxa de manutenção perpétua. A situação deixa em alerta entidades e autoridades. Alguns pressionam a prefeitura a abrir crematório, enquanto outros sugerem a otimização do espaço, com jazigos em forma de prédios.

Na prefeitura, a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) responde pela “bronca”. Procurada pela reportagem, por meio da assessoria de imprensa, a pasta avisou se manifestar apenas na tarde de hoje (16), durante audiência pública, proposta pelo vereador Eduardo Romero (PtdoB), para debater a situação.

De responsabilidade do Poder Público, existem três cemitério na Capital. O mais antigo, fundado em 1936, é o Santo Antônio, com cerca de 6,5 mil túmulos. Lá, conforme a assessoria de imprensa do vereador, não existe mais sepultamento, apenas se a família, dona de um jazigo, tiver um espaço vago.

Fundado em 1961, o Cemitério Santo Amaro tem 223 quadras, com cerca de 160 covas e capacidade de sepultamento para 35.680 corpos. No local, ainda segundo a assessoria de Romero, também não há mais vagas. Só abre espaço de cinco em cinco anos, quando é feita a exumação de entes de famílias inadimplentes ou de indigentes.

O Cemitério Cruzeiro, fundado em 1967, tem 167 quadras, com 97 covas, 16.199 túmulos e é outro que está lotado. “Estão todos lotados, por isso, a prefeitura vem acelerando o processo de exumações para tentar atender a demanda”, disse o coordenador do Formads (Fórum de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Mato Grosso do Sul), Haroldo Borralho.

Sem espaço nos cemitérios públicos, o presidente da Associação das Empresas de Pax e Funerárias de MS, Ilmo Cândido de Oliveira, contou que a saída dos campo-grandenses é enterrar nos sete espaços privados. “A situação só não é pior porque cemitérios tem feito sepultamento de associados”, frisou.

Neste caso, além de pagar entre R$ 1,5 mil a R$ 10 mil pelo sepultamento, é necessário bancar taxa de manutenção perpétua, que varia de R$ 45 a R$ 100 por jazigo. Em média, em cada jazigo, cabem três corpos.

“Isso é uma tremenda sacanagem, porque o espaço não é vendido, é alugado eternamente”, afirmou Borralho. “E quem não pagar, depois de cinco anos, verá os restos mortais serem exumados para a empresa vender novamente o mesmo jazigo”, emendou.

Além disso, segundo Eduardo Romero, sepulturas estão sendo violadas e esqueletos e corpos estão expostos no Cemitério Santo Amaro. “Isto é um desrespeito”, avaliou. “ Estamos falando de uma questão de saúde pública, meio ambiente e de um grande impacto nas condições de vida da população”, completou.

Saídas – Em junho do ano passado, o vereador propôs projeto de lei para instalação de um crematório municipal, como alternativa à superlotação e más condições dos cemitérios da cidade. A proposta é apenas autorizativa e depende do Poder Público para sair no papel.

A alternativa também é defendida pelo Fórum do Meio Ambiente e pela ABCCON (Associação Brasileira da Cidadania e do Consumidor). O crematório, inclusive, teve a concessão autorizada em fevereiro deste ano e a previsão era construí-lo na Avenida Tamandaré.

Outra opção, defendida por Romero e Borralho, é a verticalização dos jazigos. “Faz três ou quatro andares, pré-moldados, tem a vantagem de não ter o necrochorume (produzido pela decomposição dos corpos) e otimiza o espaço”, destacou o coordenador do Formads.

Ele defendeu ainda a substituição dos muros dos cemitérios municipais por fileiras de túmulos concretados e verticalizados de três ou quatro andares. “Do lado de dentro do cemitério, fica a boca da gaveta e para fora um muro”, detalhou.

Segundo Borralho, todas as sugestões foram apresentadas para a prefeitura, que, até agora, só falou na expansão do cemitério Santo Amaro, situado na Vila Sobrinho. A proposta, no entanto, é rejeitada por completo pelos moradores da região. “O pessoal quer praça, supermercado e não a ampliação do cemitério”, explicou Borralho.

OITO FATOS SOBRE ELA


O site da Cleveland Clinic, um dos hospitais mais importantes dos Estados Unidos, lançou esta semana uma lista de fatos sobre  a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Veja alguns itens:

 A doença atinge principalmente pessoas do sexo masculino; Cerca de 10% dos casos têm causa genética ou hereditária e os outros 90% correspondem à forma esporádica da doença, em que não se consegue identificar a causa; Como não se sabe a causa da maioria dos casos de ELA, não há cura para a doença. A esperança é que se desenvolva um tratamento que torne a doença mais controlável e crônica, como a maior parte dos casos de esclerose múltipla. A droga riluzol é a única com eficácia comprovada contra a doença. Embora reduza a progressão dos sintomas e aumente a sobrevida em alguns meses, o medicamento não cura os pacientes, portanto é importante continuar as pesquisas em busca de medicamentos mais eficazes.

Os primeiros sintomas variam quanto ao tipo e localização, mas o principal é a fraqueza muscular que pode começar em qualquer área do corpo, incluindo membros, rosto, língua, garganta e diafragma. Como a ELA é uma doença degenerativa progressiva, a fraqueza tende a se espalhar gradualmente para outros músculos do corpo.

 O modo como a ELA afeta e progride varia de pessoa para pessoa. Cerca de 20% dos portadores vivem cerca de 5 anos ou mais, e até 10% vivem mais de 10 anos. Infelizmente, a maioria não vive mais de 2 a 5 anos após o início dos sintomas.

Apesar de a doença em geral não afetar a memória e a capacidade de pensamento, os pacientes podem apresentar comprometimento nessas funções. Pesquisas mostram que até 50% dos pacientes podem ter algum grau de comprometimento cognitivo ou comportamental, e aproximadamente 10% desenvolvem demência, além de fraqueza muscular.

Estudos genéticos revelam que a ELA provavelmente não é uma doença única, mas um conglomerado ou combinação de várias doenças relacionadas. Talvez esse seja a motivo da dificuldade de se encontrar um tratamento que seja eficaz para todos os pacientes.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Funerária Recanto Verde á sua inteira disposição



Tragédia! Morre Eduardo Campos em acidente aéreo em Santos (SP)


Jato Cesna, prefixo PR-AFA, cai na área urbana de Santos, no litoral paulista, por volta das 10h15; campanha do presidenciável Eduardo Campos já confirmava, às 12h30, que aparelho deveria trazer candidato à bordo; repórter da Rede Bandeirantes encontra material de campanha eleitoral de Campos entre os destroços; Marina Silva não estava na aeronave; candidato do PSB era esperado para compromisso a partir da Base Aérea do Guarujá; ele estava no Rio de Janeiro ontem, de onde o aparelho decolou; candidato a vice-governador, Marcio França, que esperava o presidenciável, afirmou ter feito último contato com ele às 9 horas da manhã; perícia isola e verifica área atingida por queda da aeronave; FAB informou que aeronave destruída fez o mesmo trajeto que estava estabelecido para o aparelho que carregava Campos; candidata a vice Marina Silva também poderia estar à bordo; às 12h27, não havia informações oficiais sobre nomes dos passageiros 247 – Está confirmada a presença do candidato a presidente pelo PSB, Eduardo Campos, no jato que caiu por volta de 10 horas desta manhã, em Santos, no litoral paulista. O prefixo da aeronave é o mesmo da alugada pela campanha do presidenciável e não se consegue contato com Eduardo Campos desde as 9 horas. O acidente deixou dois mortos e ao menos dez feridos até o momento.

A aeronave caiu em uma casa, ao lado de uma academia, na cidade litorânea. A aeronáutica confirmou que a aeronave era um jato particular, que saiu do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e voava rumo ao Guarujá. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), cancelou a agenda na capital por conta do acidente e voou para Santos. A suspeita é de que a causa do acidente tenha sido o mau tempo. O candidato cumpriria agenda hoje no Guarujá.

Abaixo, a agenda do candidato previa os seguintes compromissos na região:

10h30 às 11h30 – Concede entrevista na Praia do Mercado e faz curta volta de catraia (centenário meio de transporte na região portuária)

12h às 14h – Participa do Santos Export – Fórum Internacional para a Expansão do Porto de Santos, no Hotel Sofitel Jequitimar, no Guarujá

Das 14h30 às 15h – Concede entrevista à TV Band Santos

TODDYNHO ESTÁ CONTAMINADO POR BACTÉRIA


Um dos achocolatados mais consumidos no País, principalmente por crianças, está contaminado. Segundo a empresa Pepsico, fabricante do Toddynho, 8 mil unidades do produto, do lote fabricado no dia 2 de junho e com validade até 29 de novembro, estão contaminadas com a bactéria Bacillus, responsável por causar intoxicação alimentar, cujos sintomas são enjoo, vômitos e diarreia.

O bacilo, que se desenvolve devido ao resfriamento inadequado do produto, foi detectado em análises químicas realizadas pela empresa. A retirada da bebida foi cogitada após dois consumidores do Rio Grande do Sul  relatarem, há duas semanas, alterações no sabor do achocolatado e problemas de saúde após o consumo.

A Pepsi admitu alteração nos padrões de controle de qualidade e erro na distribuição do lote, que estava bloqueado no centro de distribuição.

Embora o lote represente menos de 0,5% do que é comercializado mensalmente no estado, é importante ficar atento à embalagem: tanto a empresa quanto a vigilância sanitária de Porto Alegre frisam que a leva GRU L 15 não deve ser consumida.

Os clientes que adquiriram esse lote  devem entrar em contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) da Pepsi para a substituição da bebida, sem custo. O contato também pode ser feito pelo telefone 0800 703 2222 ou pelo e-mail sactoddynho@pepsico.com. O horário de atendimento telefônico é das 8h às 20h, de segunda a sexta, e das 8h às 14h aos sábados.

Esse não é o primeiro caso de contaminação do produto. Em 2011, 80 mil unidades de Toddynho foram recolhidas dos supermercados por causa da presença de detergente na composição da bebida, fabricada em Guarulhos (SP) e distribuída no Rio Grande do Sul. Na época, 32 ocorrências de intoxicação foram notificadas.


CÂNCER DE PÊNIS


Câncer de pênis é um tumor maligno pouco frequente que se desenvolve, em geral, a partir dos 40, 50 anos.

Fatores de risco

São fatores de risco:

1) fimose que impede a exposição da glande (cabeça do pênis) por causa do estreitamento do prepúcio (a pele que reveste a glande);

2) acúmulo de esmegma (secreção branca resultante da descamação celular);

3) higiene local precária;

4) falta de informação;

5) má situação socioeconômica e educacional das pessoas, em geral moradoras das regiões mais carentes.

Dados epidemiológicos revelam que a infecção pelo HPV (papilomavírus humano, principalmente pelos tipos 16 e 18), pode estar entre as causas do câncer de pênis.

Segundo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia, embora grande número de casos tratados de câncer de pênis esteja concentradoem São Paulo, a maioria dos pacientes veio dos estados do Norte e Nordeste.

Sintomas

O sintoma mais comum é o aparecimento de uma ferida avermelhada, que não cicatriza, ou de um pequeno nódulo, na glande, no prepúcio ou no corpo do pênis. Inicialmente, essas lesões podem não doer, o que retarda o diagnóstico.

Outros sintomas são manchas esbranquiçadas ou perda de pigmentação na glande, presença de esmegma com cheiro forte e de gânglios inguinais inchados na virilha.

Placas vermelho-vivo, bem delimitadas são típicas da eritroplasia de Queyrat e podem ser consideradas lesões pré-malignas que evoluirão para câncer de pênis, se não forem devidamente diagnosticadas e tratadas.

Diagnóstico

O exame clínico e o resultado da biópsia são elementos fundamentais para o diagnóstico de um tumor maligno no pênis.  Quanto mais precocemente ele for feito, melhor será a resposta ao tratamento. O problema é que, por falta de informação ou constrangimento, muitos homens demoram para procurar atendimento médico, quando notam alguma alteração no pênis e deixam de tratar uma doença que pode ter cura.

 Prevenção

A prevenção do câncer de pênis está diretamente associada a três princípios básicos:

1) higiene diária com água e sabão, especialmente na hora do banho e depois das relações sexuais;

2) cirurgia de fimose, quando a pele do prepúcio inviabiliza a exposição da glande e a higiene adequada da região;

3) uso de preservativos nas relações sexuais.

Tratamento

O esquema de tratamento do câncer de pênis é diretamente determinado pela gravidade e extensão da doença. Nas lesões iniciais, o tumor e uma pequena parte dos tecidos ao redor podem ser removidos cirurgicamente ou por ressecção a laser. A preocupação é sempre preservar a maior quantidade possível do tecido peniano, de forma a manter as funções sexuais e urinárias.

A remoção completa do pênis e dos gânglios inguinais só é indicada nas fases mais avançadas da doença.

Recomendações

* Ensine as crianças, desde pequenas, a maneira adequada de fazer a higiene intima todos os dias;

* Saiba que a cirurgia de fimose, ou circuncisão, para remover a pele do prepúcio que impede a exposição da glande e dificulta a higiene do local é simples e não requer internação hospitalar. Homens circuncidados estão mais protegidos contra o câncer de pênis;

* Não se descuide. O autoexame do pênis e das áreas ao redor é um passo importante para localizar lesões iniciais, fazer os diagnóstico e introduzir o tratamento;

* Use camisinha nas relações sexuais;

* Não adie a visita ao médico se notar qualquer alteração no pênis.

HEPATOLOGISTAS EXIGEM INCLUSÃO DE MEDICAMENTO NO ROL DO SUS


“Queremos saber: quando o Interferon Free vai chegar ao Brasil? Temos pacientes com pouco tempo de vida que precisam desse medicamento.” A frase, que permaneceu anônima e com tom de cobrança, ecoou pelo salão principal onde era realizado o 18º Hepatologia do Milênio, evento internacional sobre hepatites, e foi direcionada ao infectologista Marcelo Naveira, que subiu ao palco para representar o departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde.

A cobrança não foi isolada. Centenas de médicos, que passaram três dias (de 23 a 25 de julho) em Salvador, Bahia, acompanhando aulas de grandes especialistas da hepatologia mundial sobre tratamento e diagnóstico da doença, compartilhavam a preocupação. Não é para menos: o medicamento é considerado por muitos uma revolução no tratamento da hepatite C, uma vez que não é injetável e não contém interferon — proteína animal presente nas células e responsável por defender o organismo de vírus e bactéria.

Embora essa proteína seja importante no tratamento da hepatite viral, o uso contínuo pode causar efeitos colaterais muito desagradáveis, que vão desde calafrios até perda de audição. Já o novo tratamento tem a mesma ação antiviral, mas com tecnologia baseada na inibição da polimerase, que impede a duplicação celular do vírus. Sem contar que a terapia dura três meses, enquanto com as demais drogas pode chegar a um ano.

LEGALIZAÇÃO DA MACONHA


Em duas colunas anteriores, mostramos que os efeitos adversos da maconha não são poucos nem desprezíveis e que o componente psicoativo da planta pertence à classe dos canabinoides, substâncias dotadas de diversas propriedades medicinais.

Falamos das evidências de que fumar maconha pode causar dependência química – embora menos intensa do que a da nicotina, da cocaína ou dos benzodiazepínicos, que mulheres e homens de respeito tomam para dormir.

No final, dissemos que o inegável interesse medicinal dos canabinoides não é justificativa para a legalização da droga, já que a imensa maioria dos usuários o faz com finalidade recreativa. Acho que a maconha deve ser legalizada por outras razões. A principal delas é o fracasso retumbante da política de “guerra às drogas”.

De acordo com o II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD), realizado em 2012 pelo grupo do Dr. Ronaldo Laranjeira, da Unifesp, cerca de 7% dos brasileiros entre 18 e 59 anos já fumaram maconha. Descontados os menores de idade, seriam 7,8 milhões de pessoas. Perto de 3,4 milhões haviam usado no ano anterior.

Como se trata de droga ilegal, poderíamos considerá-los criminosos, portanto passíveis de prisão. Quantas cadeias seriam necessárias? Quem aceitaria ver o filho numa jaula superlotada, porque foi pego com um baseado?

Legalizar, entretanto, não é empreitada corriqueira, como atestam as experiências do Colorado, Washington, Holanda e Uruguai.

Quem ficaria encarregado da produção e comercialização, o Estado ou a iniciativa privada?

Fundaríamos a Maconhabrás e colocaríamos fora da lei as plantações particulares? Seriam autorizados cultivos para consumo pessoal? Há amparo jurídico para reprimir a produção doméstica de uma droga legal? Por acaso é crime plantar fumo no jardim ou destilar cachaça em casa para uso próprio?

Quantos pés cada um teria direito de cultivar? E aqueles que ultrapassassem a cota, seriam obrigados a incinerar o excesso ou iriam para a cadeia? Quem fiscalizaria de casa em casa?

A que preço a droga seria vendida? Se custar caro, o tráfico leva vantagem; se for barata, estimula o consumo. Como controlar a quantidade permitida para cada comprador?

E os pontos de venda? Farmácias como no Uruguai, coffee shops como na Holanda, lojas especializadas ou nossas padarias que já comercializam álcool e cigarros?

Se a iniciativa privada estiver envolvida em qualquer fase do processo, como impedir o marketing para aumentar as vendas? A experiência com o álcool e o fumo mostra que deixar drogas legais nas mãos de particulares resulta em milhões de dependentes.

São tantas as dificuldades, que fica muito mais fácil proibir.

Tudo bem, se as consequências não fossem tão nefastas. A que levou a famigerada política de guerra às drogas, senão à violência urbana, crime organizado, corrupção generalizada, marginalização dos mais pobres, cadeias abarrotadas e disseminação do consumo?

Legalizar não significa liberar geral. É possível criar leis e estabelecer regras que protejam os adolescentes, disciplinem o uso e permitam oferecer assistência aos interessados em livrar-se da dependência.

O dinheiro gasto na repressão seria mais útil em campanhas educativas  para explicar às crianças que drogas psicoativas fazem mal, prejudicam o aprendizado, isolam o usuário, tumultuam a vida familiar e  causam dependência química escravizadora.

Nos anos 1960, mais de 60% dos adultos brasileiros fumavam cigarro. Hoje, são 15% a 17%, números que não param de cair, porque estamos aprendendo a lidar com a dependência de nicotina, a esclarecer a população a respeito dos malefícios do fumo e a criar regras de convívio social com os fumantes.

Embora os efeitos adversos do tabagismo sejam mais trágicos do que os da maconha, algum cidadão de bom senso proporia colocarmos o cigarro na ilegalidade?

Manter a ilusão de que a questão da maconha será resolvida pela repressão policial, é fechar os olhos à realidade, é adotar a estratégia dos avestruzes.

É insensato insistirmos ad eternum num erro que traz consequências tão devastadoras, só por medo de cometer outros.


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Como Embalsamar

Parte 1 de 5: Preparando o Corpo


1. Coloque o corpo virado para cima. Se ele ficar de lado, a gravidade irá puxar o sangue para as partes mais baixas do corpo, especialmente o sangue do rosto. Com isso, as feições podem ficar descoloridas e inchadas, tornando mais complicada a criação de uma aparência mais vívida para exibição.

2. Remova qualquer peça de roupa que a pessoa esteja vestindo. Você vai precisar vasculhar a pele à procura de sinais de que o processo de embalsamento está funcionando. Portanto, o corpo deverá ficar descoberto durante o procedimento. Remova também quaisquer agulhas ou cateteres.

Tipicamente, você terá que catalogar qualquer propriedade encontrada na pessoa, bem como qualquer corte, contusão ou qualquer descolamento. Registre tudo no relatório de embalsamamento, que também será utilizado para documentar o procedimento e os agentes químicos utilizados. O relatório funcionará como uma medida de segurança para o caso de a família querer processar a funerária por qualquer motivo.

Sempre respeite o corpo. Use um lençol ou toalha para cobrir a genitália, e não largue ferramentas sobre ela quando estiver trabalhando. Assuma que a família pode aparecer a qualquer momento.

3. Desinfete a boca, os olhos, o nariz e outros orifícios. São empregados desinfetantes poderosos para limpar estas áreas, por dentro e por fora.

Inspecione o falecido pra determinar o tipo de fluído que será necessário. Alguns embalsamadores usarão esta oportunidade para misturar todo o fluído que irão usar no procedimento. Portanto, apronte-o. Uma boa taxa de diluição é de 480 gramas do fluído para 7,5 litros de água.

4. Apare os pelos do corpo. Tipicamente, o rosto é barbeado nesta etapa, da mesma forma que você se barbearia. Os homens geralmente são sempre barbeados, embora mulheres e crianças também possam necessitar de que sejam removidos pelos perdidos e barbas ralas.

5. Quebre o rigor mortis aplicando uma massagem ao corpo. Massageie os maiores grupos de músculos para aliviar a tensão e soltar juntas endurecidas. Se os músculos forem esticados irão aumentar a pressão vascular, o que irá distribuir o fluído embalsamador aonde for necessário.


Parte 2 de 5: Trabalhando nas Feições

1. Feche os olhos. Tenha muito cuidado ao mexer nos olhos. Tipicamente, as pálpebras tendem a murchar nas órbitas. Para contornar isso é usado um pequeno pedaço de algodão, posto entre a pálpebra e o olho. Em alguns casos, uma tampa plástica para olhos é utilizada.

As pálpebras nunca são costuradas, mas podem ser coladas em alguns casos.

As feições devem ser trabalhadas antes da introdução do fluído embalsamador, porque ele irá deixar o corpo bem rígido, dificultando o trabalho.

2. Feche a boca e posicione-a de forma natural. Dois métodos são usados para a boca.

Algumas vezes, a boca é fechada e costurada com linha de sutura, passando para isso uma agulha curvada por baixo das gengivas e levando-a até o septo. Evite amarrar a linha muito apertado, para dar à mandíbula uma aparência natural.[1]

Uma pistola injetora também é comumente usada, em conjunto com uma forma bucal. Similar a um protetor ou a uma prótese, a forma bucal irá segurar as mandíbulas juntas de acordo com sua mordida e alinhamento naturais. Este método possui menos chance de dar errado.

3. Hidrate as feições. Uma pequena quantidade de creme deve ser usada nas pálpebras e nos lábios para evitar que ressequem, dando uma aparência mais natural e vívida.


Parte 3 de 5: Embalsamando as Artérias

1. Escolha a área para a incisão. As artérias são embalsamadas introduzindo fluído embalsamador (uma mistura de formol, água e outros compostos químicos) em uma artéria ao mesmo tempo em que o sangue é drenado de uma veia próxima ou do coração. São necessários cerca de 7,5 litros de fluído para embalsamar um corpo normal.[2]

Em homens, a incisão é feita perto da base do músculo esternocleidomastóideo e da clavícula. Em mulheres ou pessoas mais jovens, a artéria femoral é uma escolha comum.

2. Faça sua incisão. Limpe a superfície da veia, crie um ponto de entrada e insira o tubo de drenagem em direção ao coração. Amarre uma ligadura na parte inferior do tubo.

Faça o mesmo para a artéria, exceto que você deverá inserir a cânula ao invés do tubo de drenagem. Coloque o fórceps da cânula na artéria. Use o pequeno fórceps para travar a parte superior da artéria e restringir o fluxo.

3. Ligue sua máquina embalsamadora e distribua o fluído. Enquanto ocorre o embalsamamento, lave o corpo com um bom sabonete antibacteriano/antigermicida e cheque a drenagem enquanto massageia os membros para empurrar o sangue para fora e a solução embalsamadora para dentro.

Quando o fluído entra nas artérias, pressão é criada nas veias. Isso significa que o fluído está se movendo por todo o corpo. Você notará que as veias irão meio que pulsar. Abra o tubo de drenagem jugular periodicamente para permitir que o sangue escape e alivie a pressão.

4. Diminua lentamente a pressão. Quando faltarem apenas 20% da solução, desligue a máquina e reverta a cânula para o outro lado da artéria que você optou por injetar. Isso irá embalsamar a parte que foi bloqueada pela cânula anteriormente. Certifique-se de abaixar a pressão, pois o fluído precisa percorrer uma curta distância e você não vai querer esbugalhar os olhos.

No caso da femoral, será embalsamada a parte inferior da perna. No caso da corriqueira carótida direita, será embalsamado o lado direito da cabeça.

5. Finalize. Quando estiver satisfeito com o embalsamamento, ou o fluído tiver acabado, desligue a máquina, remova a cânula e feche as veias e artérias que você utilizou. Suture as incisões. Use pó selador para garantir que não há vazamentos.


Parte 4 de 5: Embalsamando as Cavidades

1. Use um trocarte para aspirar os órgãos. Agora que as artérias estão limpas, você precisa limpar o interior dos órgãos antes que bactérias e gases se acumulem e fluídos em excesso escapem pelo nariz ou pela boca.

2. Aspire a cavidade torácica. Insira o trocarte 5 centímetros para a direita e 5 centímetros acima do umbigo. Limpe os órgãos ocos, como o estômago, o pâncreas e o intestino delgado.

3. Aspire a cavidade inferior. Remova o trocarte, vire-o e insira-o na parte inferior do corpo, aspirando o conteúdo do intestino grosso, da bexiga e, no caso de mulheres, do útero. O ânus e a vagina são às vezes preenchidos com algodão para evitar infiltração.

4. Injete fluído para cavidades no tronco. O fluído para cavidades é normalmente composto de 30% de formol, e o método de injeção por gravidade é tipicamente usado para empurrar o líquido para os órgãos ocos, esterilizando-os e preservando-os.

Certifique-se de trabalhar tanto os órgãos superiores quanto os inferiores. Este passo é crucial para evitar “expurgos”.

5. Remova o trocarte e feche o buraco com um parafuso. Limpe a ferramenta e guarde-a.


Parte 5 de 5: Colocando o Corpo no Caixão

1. Lave bem o corpo. Com o mesmo desinfetante usado anteriormente, limpe o corpo cuidadosamente para remover sangue e outros compostos químicos que sobraram do processo de embalsamamento. Seja delicado e cuidadoso.[3]

2. Retoque as feições. Maquiagem real será aplicada ao rosto, as unhas das mãos serão aparadas e o cabelo deverá ser penteado e arrumado.

3. Vista o corpo. Geralmente, a família do falecido irá escolher as roupas que serão usadas no caixão. Vista o corpo cuidadosamente e apropriadamente.

Algumas vezes, roupa íntima de plástico é usada para proteger corpos com tendência a vazamentos.

4. Coloque o corpo no caixão. Arrume-o pacificamente. Consulte a família a respeito de conselhos e instruções adicionais sobre a apresentação.

Dicas

Procure colocar o corpo bem posicionado quando terminar o embalsamamento. Quando os produtos químicos fizerem todo o efeito, o corpo ficará congelado até que a decomposição volte a ocorrer.

Adicionar tintura à solução embalsamadora é uma boa forma de vigiar o que está sendo preservado e o que não está.

Respeite, respeite, respeite. Esta pessoa estava viva, e alguém provavelmente se importava muito com ela. Alguém lhe confiou os cuidados de uma pessoa amada. Não os desaponte. Eles estão pagando muito por isso, independentemente do dinheiro que você está ganhando!

Se algum membro não está recebendo o fluido, tente injetá-lo. Isso deve consertar bem o problema. Se tudo falhar, use injeção hipodérmica.

O embalsamamento não é permanente. O corpo ficará apresentável por cerca de sete dias, em condições favoráveis.

Alguns substitutos mais amigáveis ao meio ambiente para embalsamamento estão disponíveis, como o fluído AARD. O formol pode ser prejudicial ao solo.

Avisos

Trabalhar com as entranhas de um corpo humano pode expô-lo a material biologicamente perigoso. Certifique-se de descartar objetos não reutilizáveis que entraram em contato com ele em uma lixeira marcada para dejetos com risco biológico e tome precauções para se proteger.

O formol é, possivelmente, cancerígeno. Tome atitudes para minimizar a exposição.

Embalsamar um corpo é ilegal se você não possuir licença ou equipamentos de proteção.
Materiais Necessários

Uma mesa onde caiba uma pessoa, embora o chão seja apropriado se você estiver disposto a ficar ajoelhado por uma hora.

Tubos arteriais, ou cânulas, são inseridos nas principais artérias, nas quais é injetada a solução embalsamadora.

Um bisturi ou tesoura, se você quiser se sujar bastante com sangue. Tesouras serão necessárias de qualquer forma.

Tesoura, para cortar coisas importantes.
um rolo de linha médica, chamada de ligadura.
Uma agulha curvada para costurar incisões.

Uma pia grande para onde o sangue pode ser drenado, além de servir de acesso à água.

Um aspirador de água (hidroaspirador), para criar pressão negativa. Ele é conectado à torneira da pia e possui uma mangueira que vêm de uma de suas aberturas e é conectada a:

Um trocarte; trata-se de uma longa agulha em forma de espada que é conectada ao hidroaspirador e é usada para perfurar e aspirar os órgãos ocos, que não podem ser acessados pelo fluído embalsamador por vias arteriais.

Algumas garrafas de solução embalsamadora misturada; formol é a mais comum, mas há substitutas.

Uma agulha/gancho aneurisma. Trata-se de uma ferramenta metálica com cabo liso e uma ponta longa que se dobra em 90 graus no final.
Algodão, algodão e mais algodão.

Tampas plásticas para olhos (discos côncavos e arredondados que mantém os olhos fechados por baixo.

Existem muitas outras ferramentas que são úteis a embalsamadores, mas elas são, em sua maioria, opcionais. Mesmo algumas ferramentas mencionadas aqui são opcionais.

Veja Imagens: